Quando nos julgamos melhores do que outros?
Muita vezes nos colocamos em condição de sermos mais merecedores ou capazes do que outros, que podemos fazer aquilo a qual Deus colocou na mão do nosso irmão melhor que ele, quando pensamos que aquela pessoa não mereça tal benção recebida nesse momento pecamos.
Olhamos o nosso irmão e logo somos capazes de avaliar sua falhas, somos especialistas em medir, apontar, queremos aconselhar e não ser aconselhados, quando vemos nossos irmãos em falta, até mesmo, julgamos sermos mais espirituais, quando eu vejo claramente as falhas daquele que esta do meu lado corro um risco certo de que estou pecando.
Posso me julgar mais merecedor do que meu irmão, ou mais capacitado, posso estar de prontidão ao repreendê-lo estar me esquecendo que sou tão miserável quanto ele, que sou tão carente da graça e do perdão de Deus quanto ele.
Se vejo meu irmão cometendo pecado oque eu faço? Será que me coloco na posição de intercessor ou de juiz?
Podemos exortar sim, e devemos, porém temos que sondar nossos corações.
Tenho que me lembrar sempre, que não sou perfeito, e nem me melhor do aquele ao qual esta diante de mim, tenho a mesma natureza pecaminosa, e ai de mim se não tivesse o intercessor, se tivesse que atribuir a responsabilidade das transgressões a qual cometi em minha vida, a mim mesmo, estaria perdido.
Quando me apresento diante de Deus, sinto-me constrangido pelas minhas falhas, sei que sou imperfeito e nu diante dele, suplico pela sua misericórdia.
Homens iguais diante de um Deus Santo, igualmente necessitados da graça de Deus.
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